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Ondas de Choque no tratamento da Doença de Peyronie

  • Dr. Vinicius Niquini - Fisioterapeuta CREFITO
  • 28 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

Definição


A Doença de Peyronie (DP) é patologia frequente nas disfunções sexuais. De causa incerta, mas com várias teorias, determina deformidade no pênis quando em ereção, com curvatura que dificulta ou impede o ato sexual normal. O surgimento de nódulos no interior do pênis, sem causa aparente, gera grande desconforto para os pacientes, tanto físico, como psicológico. Novos tratamentos visam restaurar a anatomia do pênis, com o mínimo de efeitos colaterais, dentre eles, a Terapia por Ondas de Choque (TOC).


Etiologia


A etiologia da DP ainda não está totalmente esclarecida. Trata-se uma desordem do tecido conjuntivo atribuída a lesões microvasculares de repetição durante o ato sexual, o que leva ao aparecimento de placas fibrosas ou nódulos na túnica albugínea do pênis, reduzindo, assim, a elasticidade local e modificando a curvatura peniana durante a ereção. Um protótipo que envolve as diferentes teorias foi proposto: o trauma peniano (especialmente em pacientes geneticamente suscetíveis) conduz a uma resposta autoimune localizada, seguida de perdas de genes supressores e ativação dos genes promotores com disfunção regulatória do ciclo celular, transformação biológica dos constituintes celulares dentro da túnica/placa, consequente maior expressão de citocinas, produção de radicais livres e mudanças citogenéticas, conduzindo a um depósito desregulado de fibrina e colágeno, com formação da placa.


Sinais e Sintomas


Os sinais e sintomas podem ser: dor durante a ereção, placa palpável, curvatura, afinamento, diminuição do pênis e, disfunção erétil associada. Duas fases são observadas, a fase inflamatória (entre 12 e 18 meses, caracterizada pela dor e evolução em tamanho e/ou número de placa palpável e deformidade peniana), e a fase tardia ou de estabilização (desaparecimento da dor e estabilização do tamanho e do número de placas, com estabilidade da deformidade por pelo menos seis meses).


Diagnóstico


O diagnóstico é baseado no quadro clínico, associado ao exame físico. Na palpação do pênis em estado flácido é feita a busca por espessamentos na túnica albugínea. A deformidade descrita pelo paciente deve ser considerada e o teste de ereção fármaco-induzido permite avaliar a deformidade peniana.


Tratamento


Os tratamentos cirúrgicos, qualquer que sejam as técnicas, são ainda os mais utilizados. Seus resultados são de acordo com a experiência técnica de cada serviço urológico.

O efeito benéfico da Terapia de Ondas de Choque de baixa intensidade vem sendo atestados em vários trabalhos e tem dentre os objetivos terapêuticos diminuir a curvatura peniana, melhorar o aporte sanguínea e diminuição da sensibilidade local. Vários trabalhos em andamento buscam evidenciar o efeito benéfico da litotripsia de baixa intensidade com o objetivo de diminuir a curvatura peniana. Em estudos foi observado que com baixa intensidade pode ocorrer uma diminuição da placa, estimula a angiogênese e aumenta a concentração de óxido nítrico no corpo cavernoso.


Doença de Peyronie Ondas de Choque

Fonte: EGYDIO, PARANHOS, 2007 e LUE, TOM, 2016.

 
 
 

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